domingo, 30 de novembro de 2008

Metadona permite fugir às drogas duras



Mais de 17 mil portugueses tomam diariamente a sua dose de metadona para fugir das drogas duras. "A metadona foi um salto qualitativo ao nível da oferta de modalidades terapêuticas à população toxicodependente", disse João Goulão em entrevista à agência Lusa.




O Programa de Substituição com Metadona permitiu incluir no sistema de tratamento pessoas que tentam sair das drogas por várias vezes, mas que acabam por continuar a consumir drogas, devido ao vício que possuem ter um grande poder sobre elas.




Há dez anos, quando se iniciou o tratamento no Centro de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) da Boavista, Porto, eram apenas cerca de mil os utentes. Segundo o presidente do IDT, "um bom número" de internamentos actuais em unidades de desabituação é constituído por pessoas que vão ser internadas para se desabituarem da metadona e ficarem então "libertos em definitivo da dependência de opiáceos". Isto deve-se ao facto do doente que toma metadona se manter dependente de um opiáceo: "Não da droga de rua, mas de um medicamento". "Há como que uma transferência dessa dependência da droga para o medicamento metadona, mas felizmente há muitas situações em que as pessoas atingem um determinado grau de equilíbrio e estão disponíveis para romper também com essa dependência", justificou João Goulão.




Fazendo o balanço de mais de uma década da entrada em funcionamento do programa, João Goulão afirmou que a "taxa de sucesso medida na abstinência de uso de drogas ilegais e na capacidade das pessoas se reintegrarem do ponto de vista social, familiar e laboral é altíssima, a rondar os 80 por cento".




Sobre o indicador que muitos pretendem que seja utilizado - a paragem da utilização da metadona -, o responsável diz que não é o principal indicador de sucesso. "O grande indicador é de facto a capacidade das pessoas terem uma maior esperança e qualidade de vida e isso obtém-se inquestionavelmente com o uso desta substância", sublinhou.




Nas palavras de João Goulão, a metadona não representa custos elevados para o Estado: "Se calhar, um toxicodependente utilizador de heroína consome num dia aquilo que gasta do erário público de metadona durante um ano".




"Os custos directos da substância são completamente desprezíveis se compararmos o custo para a economia nacional que constituiria a manutenção destas 17.100 pessoas a consumirem diariamente substância ilícitas", sustentou.




O programa foi alargado em 1998 à Associação Nacional de Farmácias (ANF) e à Ordem dos Farmacêuticos, o que permitiu encontrar "respostas de proximidade" para aliviar a necessidade das pessoas se deslocarem todos os dias ao centro de tratamento para fazer a sua toma.




"As pessoas sujeitas a este tipo de terapêutica têm de fazer uma toma diária e aquilo que pretendemos é que isso interfira o menos possível na sua vida, na sua disponibilidade para a reinserção social", explicou. As farmácias surgiram como opção e é hoje possível os doentes com este tipo de terapêutica fazerem a sua toma diária na zona de residência ou do local de trabalho.





Uma grande descoberta para as pessoas que se deixam envolver numa curta metragem. É uma mão estendida nesta nossa sociedade! Graças a esta mão, muita gente irá poder levantar-se do chão com uma ajuda, de modo a voltarem a construir uma vida paralela ao mundo dos seus sonhos, que é apenas voltar a ter uma vida normal, decente, feliz, sem vícios.
A iniciativa destas pessoas a tentarem se recuperar, é um passo enorme para um caminho longo e duro, mas recompensador!

domingo, 23 de novembro de 2008

Fumo do cigarro pode mudar forma do coração

O fumo do cigarro pode causar transformações no formato do coração, segundo um estudo realizado nos EUA com cobaias e divulgado pela edição on-line da BBC. Na pesquisa, os cientistas da Universidade de Illinois usaram dois grupos de ratos, colocando um deles num ambiente com fumo de cigarro e o outro num ambiente com ar limpo.
Após cinco semanas, os roedores foram submetidos a ecocardiogramas, e os investigadores descobriram que os que tinham sido expostos ao fumo do cigarro tinham sofrido mudanças significativas no formato do ventrículo esquerdo.
Amostras do tecido cardíaco das cobaias foram analisadas e confirmaram um aumento nos níveis da forma activada de uma enzima associada ao crescimento e à sobrevivência das células no coração.
De acordo com Mariann Piano, que liderou o estudo, a activação dessa enzima pode ser essencial no surgimento de cardiopatias associadas ao hábito de fumar.
Na urina dos animais que inalaram o fumo, também foi verificado o aumento da presença de uma hormona, a neuroepinefrina, que é libertada pelo organismo em situações de stress e causa uma série de alterações fisiológicas.
Mariann Piano diz acreditar que males do coração provavelmente surgem como resultado da interacção das substâncias presentes no cigarro.«O fumo do cigarro contém mais de quatro mil substâncias químicas diferentes, uma das quais é a nicotina», disse. «Entretanto, o efeito da nicotina no desencadeamento e evolução de eventos cardiovasculares induzidos pelo fumo do cigarro continua a ser um tema polémico».
O estudo foi divulgado na edição de Novembro da publicação científica "European Journal of Heart Failure".

Esta notícia vem reforçar o que já se sabe acerca do tabaco por isso vamos lutar contra este vício que tem tirado vidas a muitas pessoas e que só prejudica a nossa saúde. Por esta razão e por todas as que já conhecemos tentar arranjar soluções para combater este vício é o melhor que temos a fazer.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Porque o céu é azul?

Como sabemos, o Sol é uma fonte de luz extremamente brilhante. Esta luz que emite, parte dela irá incidir na Lua. A Lua, por sua vez, como é um satélite natural, apenas reflecte parte dessa luminosidade que recebe do Sol. Para além disto, os átomos de nitrogénio e oxigénio na atmosfera exercem um efeito sobre a luz solar que passa por eles.
Existe um fenómeno físico chamado espalhamento Rayleigh, que faz com que a luz se espalhe ao passar através de partículas com diâmetro igual a um décimo do comprimento de onda da luz. A luz solar é composta por todas as cores, mas devido aos elementos presentes na nossa atmosfera, a cor azul é espalhada de maneira muito mais eficiente do que as outras. Por esta razão é que nós podemos ver o Sol como um disco brilhante quando olhamos para o céu num dia claro. O azul que vemos no resto do céu são todos os átomos da atmosfera espalhando a luz azul na sua direcção.




Incrível como tudo o que nos rodeia tem sempre uma razão de ser. Não é simples nem complexo este fenómeno, como tantos outros, apenas é complexo de uma maneira simples e natural!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Novo sistema permite tratar Alzheimer através da pele

Um sistema transdérmico permite agora ao doente que sofre de Alzheimer receber diariamente a medicação através da pele, transformando a forma como se lida com a doença. Tendo em conta que uma das grandes dificuldades de quem cuida de um doente de Alzheimer é garantir que a medicação seja tomada correctamente, este novo método pode vir a ser revolucionário. Trata-se do primeiro e único sistema transdérmico (em linguagem comum, um "adesivo") para o tratamento da doença de Alzheimer. Colocado uma vez por dia nas costas, tórax ou parte superior do braço, permite ao cuidador certificar-se que o doente está a receber a medicação. O sistema transdérmico pode ser usado enquanto o doente pratica as suas actividades normais, nomeadamente quando toma banho, pratica exercício físico, até mesmo natação. Este novo método permite manter o doente com uma dose óptima de medicação, uma vez que a substância activa é libertada gradualmente no organismo.
As náuseas e vómitos, efeitos adversos comuns nas várias medicações administradas por via oral, fazem com que os doentes as rejeitem. Ao permitir uma libertação gradual da substância activa directamente na corrente sanguínea, este sistema transdérmico minimiza os efeitos secundários. A substância activa presente no sistema transdérmico – a rivastigmina – já existia antes, sendo uma das mais usadas para o tratamento da doença de Alzheimer.



A doença foi identificada pela primeira vez a 4 de Novembro de 1906, mas 102 anos depois ainda não tem cura. Trata-se de uma doença degenerativa das células cerebrais, os neurónios, de carácter progressivo e de causa desconhecida para a qual não existe cura. Quanto mais precoce for o diagnóstico melhor para o doente e seus familiares. A DA é a principal causa de demência e caracteriza-se pela progressiva perda de memória e das funções cognitivas.


A doença de Alzheimer afecta muitas pessoas em todo o mundo, em Portugal há muitos idosos que sofrem desta doença e nós temos o dever de ajudar essas pessoas no que estiver ao nosso alcance porque nao deve haver nada mais frustrante do que não nos lembrarmos de partes da nossa vida. Esta doença é uma doença difícil não só para quem a tem como também para os familiares que lidam de perto com ela. Por isso, se todos contribuirmos para dar o nosso apoio e a nossa solidariedade, não curamos a doença mas ajudamos uma pessoa a passar os seus dias de uma forma mais agradável.

sábado, 8 de novembro de 2008

Actividades cerebrais a partir de células-tronco



De acordo com cientistas do Instituto Riken, no Japão, tecidos cerebrais funcionais foram criados a partir de células-tronco.Segundo o estudo, divulgado nesta quinta-feira, as células retiradas de embriões foram utilizadas para formar tecidos do córtex cerebral, principal área de controle do cérebro. Assim, os tecidos se auto-organizaram e foram capazes de conduzir actividades nervosas, como a transmissão de estímulos e impulsos eléctricos. Além disso, os cientistas afirmam que os tecidos podem ser induzidos selectivamente para desempenhar outras actividades do córtex, como o controle da memória, as sensações visuais, entre outras. As pesquisas anteriores do instituto mostravam que as células-tronco se diferenciavam dentro de outras células, mas até agora não se organizavam como tecidos funcionais. "Nas terapias de regeneração, apenas um limitado número de doenças podem ser curadas com um simples transplante de células. Transplantar tecidos pode aumentar a esperança", concluiu o instituto japonês em comunicado.
Os tecidos podem servir como um "mini-órgão" para estudar a causa de doenças como Alzheimer e desenvolver vacinas contra elas. O uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, porém, tem causado polémica. Muitos não aceitam a prática e a discussão é constante. No entanto, os cientistas do instituto Riken dizem que os tecidos do córtex podem também ser obtidos por meio de uma indução artificial para que células adultas, como as da pele, possam se comportar como células-tronco, para dar continuidade à pesquisa.



Continua um mistério a vida cerebral, as suas células e o seu funcionamento... Mas com o desenvolvimento da ciência e dos seus métodos este mistério tem-se tornado um mito, porque as descobertas vão sendo uma realidade com sucesso.

UE proíbe testes científicos em grandes primatas




No passado dia 6 de Novembro segundo fonte do "Estadão online" a autoridade europeia de Meio Ambiente proibiu testes de laboratório com os parentes mais próximos do homem - chimpanzés, gorilas, bonobos e orangotangos - num combate aos testes em animais pela indústria farmacêutica e outros laboratórios. Mas segundo alguns cientistas já à seis anos que não se realizam experiências com estes animais. "O projecto de legislação inclui a proibição de testes com esses primatas, mas nenhum deles é usado para pesquisas no momento, isso é considerado por muitos defensores da causa um gesto simbólico", disse o representante Hadwen Trust, da Humane Research. Cerca de 12 milhões de vertebrados são usados a cada ano em experiências nos 27 países do bloco - metade para o desenvolvimento de medicamentos, um terço para estudos biológicos e o resto para testes cosméticos, toxicológicos e diagnósticos de doenças. Cerca de 80% deles são roedores. Os primatas contam cerca de 12 mil animais. Caso seja aprovado os grandes primatas só poderiam ser usados em experimentos se a sobrevivência da própria espécie estivesse em jogo, ou no caso de uma situação inesperada e ameaçadora para a espécie humana.


Dizem que é anti-ético usar o ser humano para experiências humanas, mas usar animais inofensivos, já não é?! Serão os animais diferentes de nós só porque dizem que não são racionais? Devo dizer que estes pobres animais conseguem ser muito mais humanos e racionais do que alguns que se dizem tal. Não me parece justo que sejam torturados, sim torturados porque é isso que fazem quando servem de cobaias. Devem arranjar outros métodos... Porque não devemos fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem a nós. A vida é um direito humano mas também é um direito dos animais, por essa razão devemos ter mais cuidado e preservar as espécies e conservá-los nos seus habitats

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Plano de Risco Sísmico de Lisboa em fase de conclusão


O Plano de Risco Sísmico para a Área Metropolitana de
Lisboa está na fase final de elaboração.
Esta é uma informação que foi dada pela Renascença.
O projecto foi relançado há um ano, aproveitando cerca
de 70% do trabalho realizado desde 1998. Se tudo
correr como programado, poderá ir a Conselho de Ministros
até ao final do ano e ser aplicado a partir do
primeiro trimestre de 2009.
Neste momento, trabalham-se as últimas propostas das
cerca de 70 entidades directa ou indirectamente ligadas
à emergência e protecção civil, constituídas parceiras
da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Entre
estas, estão a Segurança Social, as empresas de telecomunicações,
a Rede Eléctrica e o Instituto da Água,
as Forças Armadas e as de Segurança e organismos de
Saúde e medicina legal.
O documento, contudo, só será fechado depois do
grande exercício marcado para os dias 21, 22 e 23 de
Novembro, envolvendo praticamente todas estas entidades
e as 26 autarquias dos três distritos abrangidos:
Lisboa, Setúbal e Santarém.
Porquê construir uma cidade onde o risco de ser destruída é tão elevado? Porquê construir em locais que não deveriam ser construídos? Será que o homem não vê o mal que faz ao seu habitat, a sua sobrivivência? É preciso ter cuidado no que diz respeito a construções em locais de risco porque as consequências podem ser muito graves, por isso, devemos reflectir sobre este assunto e construirmos as infra-estruturas em locais seguros onde não haja risco de maremotos, derrocadas entre outros que tiram a vida a muitas pessoas.