segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Novo sistema permite tratar Alzheimer através da pele

Um sistema transdérmico permite agora ao doente que sofre de Alzheimer receber diariamente a medicação através da pele, transformando a forma como se lida com a doença. Tendo em conta que uma das grandes dificuldades de quem cuida de um doente de Alzheimer é garantir que a medicação seja tomada correctamente, este novo método pode vir a ser revolucionário. Trata-se do primeiro e único sistema transdérmico (em linguagem comum, um "adesivo") para o tratamento da doença de Alzheimer. Colocado uma vez por dia nas costas, tórax ou parte superior do braço, permite ao cuidador certificar-se que o doente está a receber a medicação. O sistema transdérmico pode ser usado enquanto o doente pratica as suas actividades normais, nomeadamente quando toma banho, pratica exercício físico, até mesmo natação. Este novo método permite manter o doente com uma dose óptima de medicação, uma vez que a substância activa é libertada gradualmente no organismo.
As náuseas e vómitos, efeitos adversos comuns nas várias medicações administradas por via oral, fazem com que os doentes as rejeitem. Ao permitir uma libertação gradual da substância activa directamente na corrente sanguínea, este sistema transdérmico minimiza os efeitos secundários. A substância activa presente no sistema transdérmico – a rivastigmina – já existia antes, sendo uma das mais usadas para o tratamento da doença de Alzheimer.



A doença foi identificada pela primeira vez a 4 de Novembro de 1906, mas 102 anos depois ainda não tem cura. Trata-se de uma doença degenerativa das células cerebrais, os neurónios, de carácter progressivo e de causa desconhecida para a qual não existe cura. Quanto mais precoce for o diagnóstico melhor para o doente e seus familiares. A DA é a principal causa de demência e caracteriza-se pela progressiva perda de memória e das funções cognitivas.


A doença de Alzheimer afecta muitas pessoas em todo o mundo, em Portugal há muitos idosos que sofrem desta doença e nós temos o dever de ajudar essas pessoas no que estiver ao nosso alcance porque nao deve haver nada mais frustrante do que não nos lembrarmos de partes da nossa vida. Esta doença é uma doença difícil não só para quem a tem como também para os familiares que lidam de perto com ela. Por isso, se todos contribuirmos para dar o nosso apoio e a nossa solidariedade, não curamos a doença mas ajudamos uma pessoa a passar os seus dias de uma forma mais agradável.

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